Depois de passarmos a primeira unidade trabalhando a concentração e corpo do ator, chegou a hora de trabalhar a contracena. E como exercicio, recebemos a tarefa de apresentar algumas cenas de O pai ( um dos textos clássicos realistas, estudados no componente de dramaturgia, com Cleise Mendes).
Os estudantes de Direção, escolheram as cenas. E os de interpretação, sem saberem quem dirigiria cada cena, escolheram quais personagens gostariam de fazer. A partir de então, estava lançado o desafio: Trabalhar um personagem realista, em apenas uma semana, e com um diretor que talvez não fosse a escolha que cada um faria.
A tarefa foi coordenada por Hebe Alves e Elaine Cardim, professoras do componente eixo de direção e interpretação, respectivamente. E no fim, foi feita a colagem do espetáculo. E o que era pra ser uma apresentação de cenas "isoladas", tornou-se uma adaptação da peça. Um espetáculo só.
Embora, durante todo o processo, os trabalhos com a cena, tenham sido individuais, no dia do ensaio geral, e da apresentação, a mágica aconteceu, e o que foi apontado por Hebe no fim do semestre passado, como o maior ganho da nossa turma, foi reafirmado: A nossa união.
Não teve uma pessoa que entrasse em cena sem ter sido apoiada por todos que estavam na coxia. Não teve uma pessoa que estava preocupada apenas com sua cena. Todos estavam torcendo pelo resultado global. E isso não partiu de nenhuma indicação de direção, mas sim da gente. Tudo muito verdadeiro e bonito de se ver. Nessa hora nos sentimos fora de nossas ilhas. E a expectativa para a montagem final começou a crescer em todos nós.
Ao final da avalição da Mostra, recebemos um presente deHebe. Uma fala de um professor, muito estimado por todos nós.
"Gostei muito do que vi. Valeu à pena ter subido todas essas escadas para assistir essa mostra. Me senti recompensado." (Harildo Deda)
Ao final da avalição da Mostra, recebemos um presente deHebe. Uma fala de um professor, muito estimado por todos nós.
"Gostei muito do que vi. Valeu à pena ter subido todas essas escadas para assistir essa mostra. Me senti recompensado." (Harildo Deda)
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