terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Processo...

Por Laís Machado

Os personagens foram distribuídos, os cronogramas de ensaio e de produção estabelecidos, as tarefas divididas, e até codinomes foram criados (Aos poucos algns serão apresentados [risos]). Passamos pelo Braim storm, com muitos vídeos, e reportagens sobre a época, muita pesquisa e muita entrega. Agora estamos na etapa de organização em cena, desse material coletado. A teoria volta à cena a todo instante. Temos agora um “vocabulário” comum. Ao contrário do que acontecia no começo do semestre, fato constatado nas várias sondagens feitas pelos professores, nas primeiras aulas. A partitura da mesa, também é invocada muitas vezes, principalmente em momentos em que os personagens estão com as energias externa e internas em freqüências muito diferentes. O texto não é muito realista, por conta dos muitos flashbacks. Por conseqüência, a encenação também não é. E pra completar, ainda teremos que dobrar personagens, por conta da quantidade de alunos na turma. O realismo estará mais bem representado no trabalho do ator. Em resumo, embora o texto e a encenação não sejam realistas, a interpretação o é. E aos poucos as cenas vão ganhando corpo, e o espetáculo vai se configurando.

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